#chegadesses2: “Um é limitado, o outro é indigno”, diz pré-candidato Pablo Marçal

Presidenciável pelo PROS em entrevista, criticou a polarização entre Lula e Bolsonaro e surge como forte candidato com a campanha #chegadesses2

O pré-candidato ao Planalto pelo PROS, Pablo Marçal, afirmou em recente entrevista que o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi um “antibiótico” para tirar uma “quadrilha que roubou mais de trilhão”, mas que o chefe do Executivo não consegue tirar o país da situação atual. Marçal é empresário, investidor e escritor, e seu nome foi apresentado pela legenda no dia 30 de abril. 

Marçal defende ainda que Bolsonaro já cumpriu o seu papel e não consegue tirar o país da estagnação atual. “O problema é que se você tomar antibiótico por tempo demais, você vai contrair doença”.

Foto Arquivo: Pablo Marçal em entrevista coletiva no lançamento de sua pré-candidatura em Barueri, SP.

Marçal criticou a polarização entre o atual presidente e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmando que “um é limitado, e o outro é indigno”. Ele também é contra a definição do espectro político entre esquerda e direita, e coloca a sua pré-candidatura como sendo “do alto”.

“Olhando para o mundo natural, 60% do eleitorado brasileiro não quer votar em nenhum dos dois nessa polarização que foi criada. E esse é o grande lance para a população entender, que polarização gera intolerância, intolerância gera desrespeito, desrespeito gera violência, e violência acaba gerando barbárie”, disse Marçal.

Terceira via naufragou

Questionado se já possui um plano de governo pronto ou em desenvolvimento, o empresário diz que a fase de pré-campanha é o momento de se analisar a situação atual, e que qualquer plano apresentado neste momento está com “alguma coisa desatualizada”.

Marçal diz estar disposto a conversar com todos os pré-candidatos, com exceção de Lula e Bolsonaro, mas avalia que a terceira via não é mais viável.

“A gente precisa fazer alguém decolar. A terceira via naufragou, então não tem, esquece a terceira via. Tem que vir alguém de fora que ponha pressão, que ponha paixão e que faça as pessoas, os brasileiros, amarem a política de novo”, defende o presidenciável.

Sobre o processo eleitoral, o empresário diz confiar totalmente nas urnas, mas ressalta que qualquer tecnologia pode ser burlada e que precisa haver um processo constante de atualização. “Eu acredito que a gente tem mostrado isso para a sociedade. Tem gente falando, ‘ah, precisa do voto impresso’. Se o processo eleitoral é confiável, e a gente faz testes e provas para a sociedade, não faz diferença o voto impresso”, defende.

Pesquisas de intenção

Apesar de Marçal ainda ser desconhecido no meio político, o pré-candidato sempre esteve envolvido nos bastidores da política. Pablo Marçal é mentor e estrategista, e em meio aos seus mais de 400 mil alunos, estão Vereadores, Deputados, Senadores e inclusive já esteve junto com o Presidente Bolsonaro em um almoço.

Seu movimento chamado de Governalismo, que visa combater o duelo extremismo, tem ganhado forças e proporções. E isso é apontado nas pesquisas eleitorais.

Apesar de parecer tímido ainda, apresentando 1% de intenção, o crescimento é exponencial. Em uma semana Marçal dobrou a sua pontuação. “O próximo passo agora é dobrar esse 1% que virará 2%, depois 4%, 8% e assim por diante”, comemora Marçal por sua estratégia estar funcionando, assim como em seus negócios.

Marçal destacou que se você olhar a linha de crescimento linear, não tem nenhuma chance. Mas seus negócios, toda a sua jornada de trabalho e empreendimento é baseada na exponencialidade. “Quando você atinge a exponencialidade, ou seja, quando seus resultados crescem o dobro do anterior, é assustador”.