Milho paraguaio tem negócios, mas Brasil não compra

Em relação ao milho argentino, os prêmios caem mais que a leve alta da CBOT e preços recuaram

Com os números impedindo grandes melhorias, os negócios do milho no Paraguai foram bastante limitados ao longo da semana, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Se chegou a observar um volume significativo de lotes sendo ofertados, mas em valores que variavam de 5 a 10 reais do que o mercado apresentava FAS Assunção”, comenta.

“À medida que o fim de semana se aproximava, e as previsões corrigidas para temperaturas mais baixas, muitos estavam se retirando suas posições, até sexta-feira e basicamente não há interesses de venda. Os compradores da FAS viram sua oportunidade de bom volume escapar, uma vez que os preços subiram na base no mercado FOB rendeu, compensando o saldo positivo na tela. O mercado brasileiro manteve números estáveis ao longo da semana, mas sem estimular os vendedores”, completa.

Em relação ao milho argentino, os prêmios caem mais que a leve alta da CBOT e preços recuaram. “Com a nova queda nos prêmios e nas cotações em Chicago os preços para os navios Handysize recuaram: junho caiu US$ 3/t para US$ 301/t; julho idem para US$ 301/t, agosto recuou US$ 2/t para US$ 304 e setembro recuou US$ 2/t para US$ 296. Outubro fechou a US$ 307, novembro a US$ 318 e dezembro a US$ 320/t. Para safra nova, em março23, não houve cotação. Para os navios Panamax, os preços avançaram US$ 2/t para US$ 328/t para julho e não houve cotações para os meses restantes”, indica. “Os negócios de milho são feitos com base em prêmios, mas nós os convertemos aqui em US$/t para dar uma ideia do que poderiam significar em termos de custo efetivo para os importadores brasileiros”, conclui.