Óleos vegetais derrubam soja em Chicago

“Em dia marcado por muita instabilidade e trocas de sinal, o dólar à vista se firmou”

A soja fechou em nova queda na Bolsa de Chicago, puxada pelas quedas nos óleos vegetais, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para julho22 fechou em nova queda de 1,59% 26,75 cents/bushel para $ 1654,25. A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em queda, de 1,71%, ou $ 25,75 cents/bushel a $ 1481,0. O contrato de farelo de soja para agosto fechou em queda de 0,14%, ou $ 0,90/ton curta a $ 432,2 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em nova queda de mais 3,37% ou $ 2,47/libra-peso a $ 70,90”, comenta.

“Quedas em óleo (-3,5%) e nos demais óleos vegetais deixou o grão fragilizado. O óleo de palma caiu 10%, depois que a Indonésia permitiu volumes para exportação. O óleo de soja recuou 3,4%. O plantio nos EUA está em fase de conclusão (94%) e 68% das parcelas apresentam condições boas a excelentes”, completa.

Os dados do NASS Crop Progress mostraram que 94% da safra de soja 22/23 foi plantada em 19/6. Isso é acima de 88% na semana passada e agora 1 ponto à frente do ritmo médio. “A emergência foi de 83%, em comparação com 70% na semana passada e 84% em média”, indica.

“Em dia marcado por muita instabilidade e trocas de sinal, o dólar à vista se firmou em alta na reta final do pregão, em meio a uma deterioração dos índices acionários em Nova York, e fechou perto do teto de R$ 5,18. Segundo operadores, o vaivém da moeda ao longo da sessão reflete um mercado cauteloso e sem convicção para apostas mais contundentes, depois da forte reprecificação da moeda nos últimos dias, quando escalou da faixa de R$ 5,00 para trabalhar acima de R$ 5,15”, conclui.