Oeste paranaense já alcança a média de 75 sacas/ha nos melhores talhões de soja

Os agricultores do Oeste do Paraná vão colher a maior safra de grãos de todos os tempos, informa Dilvo Grolli, Presidente da Coopavel, Cooperativa dos Agricultores do Oeste Paranaense, em entrevista ao jornalista Frederico Olivi.

Segundo Dilvo Grolli, choveu bem e na hora certa, durante todo o período de cultivo e muitas lavouras já oferecem produtividades acima de 4.500 kilos (75 sacas) por hectare para a soja, com boas perspectivas para colheita acima da média também para o milho e o feijão. “ Vamos bater todos os recordes de produtividade”, disse.

São com esses fundamentos positivos, que a Coopavel, abre no dia 3 de fevereiro, ao dia 07, no Parque de Exposições da Cooperativa, em Cascavel, no Paraná, a 32ª Edição do Show Rural, a primeira grande feira de exposições de máquinas e insumos do calendário brasileiro.

O evento promete receber nos seus 5 dias, cerca de 250 mil visitantes, para conhecer as inovações de 650 expositores, que em 2019 movimentaram R$ 2.2 bilhões em negócios. 

Para esta edição de 2020, os organizadores do Show Rural esperam aumentar em até 10% o volume de vendas de máquinas agrícolas e demais insumos para a produção da agricultura.

“Selic baixa, inflação baixa, nessa feira o produtor rural terá poder de barganha junto às empresas, utilizando inclusive, recursos disponíveis dos bancos privados e dos próprios fabricantes que podem ser até mais atraentes do que os financiamentos oficiais, que hoje estão fixados em 8,5% com 7 anos para pagamento”, analisa Dilvo Grolli.

Para o Presidente da Coopavel, nos próximos 10 anos, o agronegócio brasileiro será ainda mais promissor, lembrando que nos últimos 10 anos, utilizando apenas 7 por cento da nossa área agricultável, toda a cadeia produtiva agrícola brasileira gerou nesse período, quase 1 trilhão de reais em exportação para nossa economia. 

Ele prevê que para 2020, a economia brasileira gere um PIB acima de 3% e que nos próximos 10 anos, o agro nacional, mesmo dobrando a área de produção, para 14 porcento do espaço para agricultura, elevando nossa safra total de grãos para 500 milhões de toneladas, não haverá necessidade de avançar sobre a região amazônica, mas que o setor irá acrescentar mais 30 a 40 por cento na exportações do Brasil, até 2030.

Utilizando pra isso, tecnologia e inovação em máquinas agrícolas e insumos; nas sementes, nos defensivos agrícolas e buscando sempre, acompanhar as tendências do mercado mundial.