Preço do milho bate recorde, diz Cepea.

Boi: arroba está cotada a R$ 304 em São Paulo e oferta dá sinais de recuo, diz Safras

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a arroba do boi gordo está estável em R$ 304 em São Paulo há pelo menos uma semana. Segundo o analista Fernando Iglesias, já é possível observar os primeiros sinais de retração da oferta com a passagem do período de pico da safra. Apesar disso, os frigoríficos seguem com escalas de abate confortáveis.

Os contratos futuros do boi gordo negociados na B3 apresentaram leve recuo na ponta mais curta e avanços consistentes nas mais longas. O vencimento para maio passou de R$ 311,90 para R$ 310,95, e o para outubro, avançou de R$ 337,95 para R$ 340,70 por arroba.

Milho: indicador do Cepea registra nova máxima histórica

O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), registrou uma nova máxima histórica. A cotação variou 2,13% em relação ao dia anterior e passou de R$ 101,08 para R$ 103,23 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 31,25%, e em 12 meses, os preços alcançaram 105,51% de valorização.

Na B3, por outro lado, os contratos futuros do milho tiveram um dia de desvalorização em toda a curva. O vencimento para setembro passou de R$ 96,85 para R$ 96,48, e o para março de 2022 foi de R$ 98,53 para R$ 98,15 por saca.

Soja: mercado brasileiro trava com dólar e Chicago em queda

O mercado brasileiro de soja teve um dia de comercialização travada de acordo com a consultoria Safras & Mercado. Chicago, dólar e prêmios nos portos recuaram e afastaram os vendedores nas principais praças pesquisadas. Em Passo Fundo (RS), a saca recuou de R$ 174 para R$ 173, e no porto de Paranaguá (PR), ficou estável em R$ 175.

Em Chicago, o dia foi marcado por alta volatilidade das cotações. As posições mais curtas recuaram, enquanto as mais longas tiveram sustentação. O vencimento para julho caiu 0,83% e passou de US$ 15,874 para US$ 15,742 por bushel.

Café: arábica sobe forte em Nova York

Os contratos futuros do café arábica tiveram forte alta em Nova York e recuperaram o patamar acima de US$ 1,50 por libra-peso. O mercado voltou a mostrar apreensão com o clima seco no Brasil e também seguiu o movimento de valorização observado em outras commodities. O vencimento para julho subiu 4,84% e passou de US$ 1,4575 para US$ 1,5280 por libra-peso.

No Brasil, a consultoria Safras & Mercado apontou alta nos preços nas principais praças pesquisadas. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 785/795 para R$ 815/820 por saca.

Os investidores aguardam a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Banco Central dos Estados Unidos (Fed). Nesta semana, as bolsas norte-americanas operaram em baixa com o mercado na expectativa pelas sinalizações da ata. O temor com a aceleração da inflação é o principal ponto de preocupação atual nos mercados globais.

Apesar de o Fed já ter sinalizado que deve aceitar inflação acima da meta por algum período de tempo até que o mercado de trabalho se estabilize em níveis melhores, os investidores temem que seja preciso aumentar os juros antes do projetado no momento. Esse cenário seria prejudicial para as ações, sobretudo de empresas de tecnologia.

No Brasil: Ibovespa tem leve alta e alcança quarto pregão seguido sem perdas

O Ibovespa operou grande parte do dia em boa alta refletindo novo avanço nos preços das commodities. Ao final do pregão, o índice perdeu força e fechou em alta leve de 0,03%, cotado a 122.979 pontos. Dessa forma, a bolsa brasileira fechou no maior patamar desde o dia 14 de janeiro e alcançou quatro dias consecutivos sem oscilações negativas.

Enquanto isso, o dólar comercial registrou uma queda de 0,22% e ficou cotado a R$ 5,255. Com a agenda econômica esvaziada, o mercado foca no cenário político e no movimento do exterior. No lado político, a Câmara dos Deputados pautou a votação da medida provisória que trata da privatização da Eletrobras para esta quarta-feira, 19.