Produção de alimentos para animais na América Latina supera 163 milhões de toneladas

Em 2018 a região registrou 163.3 milhões de toneladas, o que representou 15% da produção global de alimentos para animais.  Expectativa é de crescimento para 2019

A indústria de nutrição animal tem aumentado sua produção ano após ano. Segundo dados da FeedLatina (Associação das indústrias de alimentação animal da América Latina e Caribe), a expectativa para 2019 é de crescimento perto de 2.5% com relação a 2018.

“O mercado latino-americano tem registrado uma maior participação na produção mundial em consequência dos problemas sanitários que estão ocorrendo na Ásia e também como resultado do consumo interno mais estável ou com crescimento em alguns países do bloco. O consumidor também está em busca por carnes e produtos derivados da pecuária de melhor qualidade e cada vez mais acessíveis”, afirma Pablo Azpiroz, presidente para FeedLatina.

Segundo informações da FeedLatina, com dados que contemplam um total de dezenove (19) países distribuídos na América do Sul, América Central, Caribe e México, a produção total de alimentos para animais em 2018 na região registrou aproximadamente 163.3 milhões de toneladas, um incremento de 2.32% em relação a 2017. Esta cifra representou 15% da produção global de alimentos para animais naquele ano. “Conseguimos bons resultados no ano anterior, por isso, nossa expectativa para este ano é de crescimento constante”. Comenta Azpiroz

Desde 2009 o setor tem vivenciado um aumento significativo na região. No ano passado, o setor Avícola deteve 52% do montante total, divididos em 38.3% pela produção de frango e 14.1% para a de ovos. Na sequência encontramos a suinocultura com 20.7% e o último lugar é para o setor de bovinos que representa aproximadamente 19% da produção total.

Atualmente podemos constatar uma diversificação das opções para a indústria de nutrição animal. Os desafios para o setor são amplos em termos de quantidade e qualidade, por isso, a FeedLatina tem agrupado mais associações e empresas  para unir o trabalho na América Latina  e assim conseguir melhores resultados econômicos e regulatórios de forma a facilitar e fomentar a importação e exportação não só entre os países do bloco, mas também com os de outros continentes.